
Durante fiscalização de rotina realizada na manhã de quinta-feira (10), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou um caso de clonagem de veículo no km 293 da Rodovia Presidente Dutra, nas proximidades do posto da PRF em Floriano, distrito de Barra Mansa (RJ). O alvo da ação foi um reboque do tipo “carretinha”, transportado por uma carreta prancha, sem placa de identificação visível.
Reboque original pertence a morador de Lavras
A investigação revelou que o número de chassi do veículo abordado pertencia a um reboque cinza devidamente licenciado em Lavras. O verdadeiro proprietário, residente na cidade, confirmou estar com o reboque original em sua casa e enviou uma foto para comprovação, que coincidiu com os registros do Detran.
Suspeita de clonagem e flagrante
O motorista da carreta relatou que vinha de Quissamã (RJ) com destino a São Paulo, e que o reboque clonado era de um homem que o acompanhava em uma caminhonete Toyota Hilux. Este, de 64 anos, apresentou-se como dono do veículo, mas não possuía a documentação original — apenas uma imagem da nota fiscal.
Durante inspeção minuciosa, os agentes da PRF detectaram sinais de adulteração no número do chassi. Além da divergência na cor — o reboque original é cinza, enquanto o clonado era preto — o nome do suposto vendedor não batia com o proprietário registrado, o que reforçou a suspeita de fraude.
Ocorrência registrada e apreensão
Com base nas evidências, a PRF enquadrou o caso como crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor (artigo 311 do Código Penal), que prevê pena de três a seis anos de reclusão, além de multa. Os envolvidos foram levados à 90ª Delegacia de Polícia (Barra Mansa) e o reboque foi apreendido.
O envolvimento de um veículo originalmente registrado em Lavras foi essencial para o desfecho da ocorrência, reforçando a importância do rastreamento de dados e da atuação integrada entre regiões.
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