Ação de ressocialização beneficia o Lar São Vicente de Paulo com 45 peças de marcenaria feitas por detentos
O Presídio de Lavras doou móveis a lar de idosos em Luminárias, reforçando seu compromisso com a ressocialização e o apoio à comunidade. Ao todo, foram entregues 45 peças de madeira ao Lar São Vicente de Paulo, instituição que acolhe cerca de 40 idosos. A ação foi concretizada na última sexta-feira (8) e envolveu a produção dos móveis por detentos da unidade prisional, como parte de um projeto de marcenaria.
Entre os itens entregues estão bancos, mesas, cadeiras, mesinhas de cabeceira, porta-objetos, tamboretes e jogos de dama — todos confeccionados com madeira doada pela Prefeitura de Luminárias. As ferramentas e equipamentos utilizados foram fornecidos pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Ressocialização e impacto social
O diretor-geral do Presídio de Lavras, Eder de Paula Alvarenga, destaca que a ação é parte de um esforço contínuo para promover a ressocialização dos detentos.
“A doação ao Lar São Vicente de Paulo é um exemplo de como o trabalho prisional, aliado a parcerias institucionais, pode gerar impactos positivos tanto para a sociedade quanto para os próprios detentos, que adquirem novas competências e valores por meio dessa experiência”, afirma.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, reforça a importância de projetos que oferecem oportunidades reais de capacitação.
“Minas não se limita a manter os detentos fora das ruas, mas se dedica principalmente a oferecer novos caminhos a serem trilhados quando eles retomarem o convívio em sociedade”, pontua.
Produção e parcerias
A marcenaria do Presídio de Lavras é coordenada por Rogério Rangel de Lima, gerente de produção da unidade. Ele é responsável pela seleção dos participantes, fornecimento de recursos e articulação com instituições parceiras. A iniciativa já beneficiou diversas entidades, como a APAE de Lavras, Lar e Vida, Casa do Vovô, Latemp de Perdões e a Associação Novo Caminho (Anoc) de Boa Esperança.
A ação reforça o papel social do sistema prisional e mostra como o trabalho interno pode gerar benefícios concretos para a comunidade, promovendo dignidade e inclusão.
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